Por exemplo: é possível dizer-se que tenho uma razão para não escalar um penhasco se acredito que é quebradiço, ou que tenho uma razão porque ele é, de facto, quebradiço — mas nem crença nem facto por si só me dão uma razão. Só parece tal porque tacitamente pressupomos um bom argumento (ou, no mínimo, um argumento), talvez algo no género das seguintes linhas rudes.
Não quero magoar-me e morrer.
Rochas quebradiças em penhascos como este, se escalados, são uma maneira provável de alguém se magoar ou morrer.
Estas rochas são quebradiças ou acredito que o são.
Logo, não deveria escalar o penhasco.
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